Quem?

Ery é meu nome em japonês, não meu sobrenome. Melissa Ery é um nome composto tipo "Maria Eduarda" e Ery se pronuncia Êri.
 
Tenho 25, sou publicitária, fotógrafa e designer de jóias. Atualmente sou artista independente e criadora de conteúdo no segmento da papelaria. Sempre gostei de criar e fazer artes, mas nunca imaginei que eu poderia levar isso como uma profissão. Quando resolvi me lançar como freelancer em 2019, não tive uma ideia muito clara sobre o segmento que eu iria atuar, mas, com o tempo, a papelaria surgiu na minha carreira profissional.

Dei workshops de colagem e scrapbook, fiz trabalhos com marcas que admiro muito e este ano resolvi empreender e vender meus  próprios produtos.

 

                                                  Pra me conhecer melhor 


                      Eu amo: cores pastéis, miniatura, cheiro de bolo, pôr do sol, fazer arte, natal e adesivos.
                      Eu não amo: calor demais, roupas muito apertadas e pessoas incovenientes.

 

                                                   Como tudo começou?

             Sempre sonhei em fazer algo importante e inspirar as pessoas. Criei o meu primeiro blog lá em 2012 (quando a internet ainda era mato e o Instagram ainda não era bombado hahaha), a ideia nasceu de um grande sonho de trabalhar na Capricho escrevendo sobre moda (o sonho da menina que passou a adelescência assistindo filmes como De repente 30 e O diabo veste Prada.) Eu comentava sobre desfiles, falava sobre tendências, mostrava as bijuterias que eu fazia e criava wishlists. Com o passar do tempo percebi que moda não era o único assunto que eu queria escrever.
Então, o blog acabou se tornando um diário onde eu falava sobre, moda, filmes, música, lifestyle e arriscava alguns vídeos de do it yourself.

             O ano era 2013, na época eu estava no 3º colegial e precisava decidir qual faculdade cursar. E na verdade, acho que eu não queria fazer nenhuma hahaha na verdade, eu não me imaginava fazendo nenhum curso "tradicional". Eu sabia que queria fazer algo com arte, sempre fui uma pessoa de humanas! Conversei com os meus pais e pedi um tempo para pensar porque não queria fazer cursinho. Então fiz curso de fotografia básico e design de joias no Senac (mas depois fui para um cursinho intensivo de medicina!! hahaha).

Nenhum curso estava claro para mim ainda porque nada se encaixava no meu único requisito para a minha carreira profissional: poder trabalhar na Capricho (guardem essa informação hahaha).

             Como sempre gostei de aprender a mexer no computador, aos 15 anos eu já era quase uma designer hahaha
já usava alguns programas de edição de fotos para fazer artes/colagens para o meu Orkut!! (quem lembra dos fakes? eu editava várias coisas), foi nessa época também que comecei a criar alguns cartazes de divulgação de festas do meu Grupo Escoteiro e aprendi o básico de html para poder criar/alterar meus temas do Tumblr.

Eu já estava fazendo trabalhos de design/direção de arte sem procurar por essas opções de curso. Quando me falaram para prestar vestibular para Publicidade e Propaganda, eu não fiquei muito animada mas fui procurar saber mais sobre o curso e fui fazer a prova. Eu não estava nada confiante e até fiquei feliz por não ter passado de primeira. No ano seguinte eu fiz um curso de capacitação de fotografia e durante uma matéria de fotografia publicitária meu professor comentou algumas das possibilidades para trabalhar com fotografia de still (produto) e publicitária e eu fiquei muito mais animada e interessada.

           Entrei na faculdade em 2015 com a certeza de que trabalharia em agência e criaria uma linda carreira como diretora de arte. Nesse mesmo ano a Capricho deixou de ser revista física e virou um 100% online. Eu fiquei arrasada achando que por causa disso eu nunca trabalharia lá. Mas eu estava completamente errada, (ainda bem!!). 

Em 2016, eu estava completamente desiludida e desanimada com a faculdade, não consegui arranjar nenhum emprego em agência e isso me deixou muito frustrada e na crise do segundo ano. No final desse ano fui para o Japão fazer arubaito (trabalho temporário), e digo com tranquilidade que foi a melhor experiência da minha vida. Fui trabalhar em uma fábrica de doces, e, por passar muito tempo na linha de produção "sozinha" repensei muuuitos pontos da minha vida e um deles foi sobre a minha carreira profissional.
Voltei para o Brasil para terminar a faculdade e procurar algum emprego na área de publicidade, mas sem sucesso.

Em julho de 2017 passei na primeira parte do processo seletivo para trabalhar na Capricho como estagiária de mídias sociais. O processo foi super longo porque fiquei de julho a outubro apenas na expectativa. Comecei a trabalhar lá só em novembro. Eu tinha apenas 1 ano de estágio para tornar aquela experiência incrível como eu sonhava, e ela foi muito mais do que isso.

Lá eu fazia as artes das redes, editava vídeos, organizava os horários de postagem das matérias no Facebook, além de conhecer muitos famosos, comecei a escrever na coluna 'Garotas Asiáticas', um espaço onde eu escrevia sobre a minha experiência sendo asiática-brasileira. Foi nesse espaço onde eu sinto que cresci muito pessoalmente, me aproximei de muita gente bacana que eu admirava e sinto que "fiz a diferença" para garotas como eu.

Durante esse período também recebi proposta de uma collab (que infelizmente não deu tempo para acontecer) com a Lindsay Arakawa, que era mídias sociais do Refinery29. Mas realizar esse sonho não foi um gás só porque conheci pessoas incríveis, trabalhei com muita gente talentosa e aprendi muito sobre mim mesma, foi lá que eu entendi que eu não precisava trabalhar em agência de publicidade para ser bem sucedida. 
 

Depois dessa experiência eu fiquei completamente perdida de novo e não sabia mais o que eu poderia fazer. Fiz alguns freelas para algumas marcas mas eu nunca tinha uma experiência legal nesses trabalhos.

Em fevereiro de 2019 gravei um vídeo fazendo meu bullet journal, postei no meu canal do YouTube e recebi vários feedbacks legais. Sempre amei papelaria e sempre gostei de compartilhar coisas que eu fazia.
Depois de uma seção de terapia resolvi voltar a ilustrar e em uma tarde fiz vários adesivos para uso pessoal, eu não imaginava que após fazer uma foto e postar no meu Instagram poderia mudar a minha vida (hahaha quase isso). 

Dei um workshop de colagem e scrapbook em julho de 2019 e comecei a criar conteúdo de papelaria. Foi totalmente sem pretensão alguma, mas de alguma forma marcas começaram a notar o meu trabalho e me chamaram para fazer coisas com elas. Comecei a criar uma comunidade incrível que me acompanhava e admirava o que eu fazia (e que sempre me pedia para colocar produtos próprios à venda).

Então aqui estou hoje, empreendendo, criando meus próprios produtos e fazendo o que eu mais amo: arte. 

@melissaerystudio